terça-feira, 19 de maio de 2009

Amor que não se mede...



Bom...
Para quem quiser ler, aí está o poema que escrevi em homenagem ao meu melhor e mais fiel amigo: Valério Schillo, meu PAI.





"TÁ TUDO BEM"

Acho que foi a primeira vez que te vi nascer...
Um pequeno raio por entre as montanhas,
Despontando aos poucos, levemente, de mansinho,
Convertendo a escuridão cega na mais bela manhã de domingo...

Não me recordo de quantas vezes brinquei de sombra contigo...
Incrível! Tu sempre me ganhavas...
Sol danado! Perdi as contas das risadas que dei ao teu lado...

Tu chegaste ao pino.
Lá no alto onde os pássaros entoam
O mais belo cântico:
As rosas que lhe dou
Demonstram tudo o que se transformou em pranto.

Tão bom quanto te admirar, era teu calor
Que me aquece o coração, te cobre com o meu
E vice-versa.
Sol danado! Perdi as contas do frio que não passei em teus braços.

Lembro-me claramente quando sentei
Esperei...
Cantei...
Até chorei
Na esperança de ver teu pôr-do-sol.

Acho que perdi meu tempo.
A chuva chegou de mansinho
Tornou-se tempestade
E num tornado que aparentemente estava de passagem...
Sol, tu foste embora...

Eu te pergunto:
E agora? Quando mais preciso do teu calor,
Da tua luz,
Da tua alegria...
Será que ficará tudo bem?
Tu me respondes: calma, TÁ—TU-DO—BEM.


Pai, meu grande amor, aqui também está “tudo bem”.


Gabriele Dors Schillo





"Qualquer coisa, para acontecer, precisa primeiro acontecer no nosso coração." Valério Schillo

Um comentário:

Carla disse...

lindo esse poema neh....
ele faz tanta falta....
te amo tb gaby